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Conversa de Homens

Existe um novo paradigma de masculinidade. O Homem Deixou de ser um parvalhão, passou a ser uma pessoa!

Existe um novo paradigma de masculinidade. O Homem Deixou de ser um parvalhão, passou a ser uma pessoa!

Uma foto, pode levar ao divórcio?

Adeptos portugueses em Lviv, Euro2012

Sempre que se realiza uma competição de futebol, europeu, mundial, sul-americano, os adeptos acorrem em massa. Muitas vezes (além de assistir aos jogos) aproveitam esse período para relaxar, conhecer o país, confraternizar. Os portugueses têm sido sempre dos mais elogiados no que diz respeito à simpatia e confraternização.

 

Os adeptos desta foto, captada na "Fanzone" de Lviv (Ucrânia), durante o Euro 2012, soube mais tarde, tiveram algum "embaraço" com as cara-metade. Tudo foi esclarecido e terminou em bem. No entanto, como fui ao baú para recordar alguns momentos do Euro 2012, convém esclarecer que foram as senhoras da foto a pedir para ficar com este registo "com os portugueses".

 

Muitas vezes, principalmente as revistas "cor de rosa", imprensa "tablóide", usam fotos semelhantes, na sua maioria captadas de longe, sem contexto, para passar mensagens erradas. Imaginem se publico esta foto com o título, "portugueses apaixonados pelas ucranianas" ou "quando o amor não escolhe fronteiras". Uma imagem vale por mil palavras mas, por vezes, sem contexto pode deixar em aberto conclusões erradas.

Certamente que muitos adeptos aproveitam para aprofundar a confraternização e vão mais longe do que uma mera foto de grupo.

Por isso, aproveito para deixar mais algumas fotos, captadas na mesma cidade, que comprovam que os adeptos portugueses, mas não só, foram uma espécie de atração turística aos quais os ucranianos fizeram questão de se juntar para mais tarde recordar. Muitos, devo dizer, deixaram-me o email para depois receber a foto.

 

Adeptos portugueses em Lviv, Euro2012

Adeptos portugueses em Lviv, Euro2012

Adeptos portugueses em Lviv, Euro2012

 Veja mais fotos nas ruas de Lviv

 

Em todos os campeonatos onde participei, assisti a cenas idênticas, mesmo com adeptos de outros países. Depois, claro, há sempre algumas pessoas de nacionalidades diversas que, de forma geral, deixam má imagem e dos quais os habitantes locais fogem. Com os portugueses, regra geral, há festa!

 

Lviv, para além de estar registada como Património Mundial da UNESCO, é uma cidade com bastantes jovens, estudantes, que frequentam a Universidade de Lviv e que, em conversa, confessaram a dificuldade que tinham, em 2012, nos estudos. Ainda havia, e acredito ainda haja, obrigação de estudar em russo. Os jovens, princialmente oriundos das zonas mais próximas da fronteira com a Bielorússia, comentavam a influência de Putin nos destinos da formação e da vida em geral dos ucranianos. Por isso, estudar em Lviv, cidade mais próxima da fronteira com a Polónia, era uma espécie de "estudo em liberdade".

 

A guerra, que surgiu cerca de dois anos mais tarde, mostra como essa influência é forte numa tentativa de regresso a uma União Soviética. Nestas conversas, principalmente em países fora "do circuito turístico" acabamos sempre por tomar contacto com uma realidade desconhecida. São experiências enriquecedoras, proporcionadas aos viajantes.

 

Ainda hoje me chocam as imagens de destruição, principalmente de Donetsk, cidade onde Portugal disputou a meia-final com a Espanha, em 2012, e onde passei alguns dias.

 

E agora, devem estar alguns a dizer: "sim, sim, vais dizer que só posam para a foto". Bom, certamente que muitos adeptos aproveitam para aprofundar a confraternização e vão mais longe do que uma mera foto de grupo. Em Lviv, como se pode comprovar pelas imagens, não seria difícil perder a cabeça. Mas, não foi por estas fotos que estes adeptos "pecaram".

 

Ucranianas nas ruas de Lviv

Veja mais fotos com algumas beldades das ruas de Lviv

 

Já agora, em resposta ao título, sim, há fotos que falam por si e que podem levar a divórcios. Nenhuma destas aqui publicadas se enquadram nessa categoria.

 

 

Em dia de quartos, lembrar a vitória no Euro 2012

Ronaldo acaba com resistência da República Checa no Euro2012

Tal como existem os eurocéticos, há muitos portugueses que criticam a seleção portuguesa sempre que a equipa perde, empata ou simplesmente porque o jogo não satisfaz os treinadores de bancada. Mesmo nas vitórias, para algumas pessoas, parece que sabe sempre a pouco. Cristiano Ronaldo, sendo o melhor jogador do mundo, é um alvo preferencial das acusações e de tudo o que corre mal.

 

Na verdade, quando as coisas correm bem, lá está CR7 a fazer a diferença. Mas, como português, deveria ser apoiado por todos. Afinal, é um jogador que veste a camisola e, regra geral, apresenta um nível de profissionalismo impecável. Percam essa pontinha de inveja, (que todos sentimos pelo sucesso de Cristiano Ronaldo), e deixem de o criticar, muitas vezes apoiando Messi.

 

Quando são os próprios adeptos portugueses a criticar a prestação da seleção lusa, é preciso lembrar que, apesar dos resultados, a equipa chegou aos quartos de final e está mesmo no caminho "mais fácil" para chegar ao derradeiro jogo deste Euro 2016.

 

Em 2012, o golo de Cristiano Ronaldo, aos 79 minutos de jogo, acabou com a resistência da República Checa no jogo dos quartos de final. Nesse ano, ainda fazia a cobertura dos eventos desportivos, para o SAPO Desporto, e vi do relvado as vitórias e derrotas da seleção.

 

Golo de Cristiano Ronaldo Euro 2012

Veja as fotos do jogo Portugal vs República Checa no Euro 2012.

 

Faltava apenas um jogo para a final, Portugal perdeu as meias-finais para a Espanha (que se viria a sagrar campeã europeia) no desempate das grandes penalidades.

 

Para quem se esqueceu, Cristiano Ronaldo, que habitualmente assume a responsabilidade de marcar o último penalti, nem sequer o chegou a fazer depois do falhanço de João Moutinho (primeiro penalti luso) e Bruno Alves. A sorte esteve do lado de uma Espanha que apresentou poucos argumentos para se dizer superior à seleção das quinas.

 

Veja as fotos da 1/2 final Portugal vs Espanha, no Euro 2012.

 

Pormenor deste desempate nos penaltis, Bruno Alves estava já perto da marca quando Nani correu para ser ele a marcar. E isto sucedeu porque razão? Talvez porque estava ansioso, ficamos na dúvida: se Bruno Alves tem marcado nessa vez, teria concretizado? Recorde os penaltis

 

Este ano, a Espanha já está fora, sinal dos tempos. O jogo típico do Barcelona já não chega a esta seleção que, apesar dos grandes talentos, precisa de uma renovação.

 

Pode dizer-se que, este ano, Portugal chega aos quartos de final com alguma sorte, é verdade, mas também é impossível negar a qualidade demonstrada no jogo frente à Croácia (equipa que venceu a Espanha na fase de grupos).

 

Neste jogo com a Polónia, serão necessários os 11 milhões a apoiar fora de campo. E o apoio, é como o casamento, na vitória e na derrota. O futebol da atualidade, felizmente, é mais competitivo, e erra quem fala de equipas menores em competições como um Euro ou Mundial. As seleções que ali estão, lutaram para conseguir o lugar e o formato permite resultados como os de Portugal que, apenas com empates na fase de grupos, conseguiu passar à fase de eliminatórias.

 

Sim, dirão alguns, no formato antigo teria sido eliminada. Mas o formato é este e havia um lugar disponível, calhou a Portugal. Claro, tudo seria diferente se Cristiano Ronaldo tivesse concretizado o Penalti frente à Áustria. Mas, mais uma vez, Portugal conseguiu o caminho mais simples para a final.

 

Agora, é apoiar a seleção. Acreditar que é possível e esperar um jogo exemplar da equipa comandada por Fernando Santos. E, não esqueçam, na vitória e na derrota, "Força Portugal".

Bom lançamento, Cristiano Ronaldo. Agora, venham os golos

Cristiano Ronaldo lança microfone ao lago

Portugal joga esta tarde uma partida decisiva frente à Hungria. Os olhos do mundo estão postos em Cristiano Ronaldo que, recorde-se, apesar da sua qualidade desportiva e valor em marketing, é um homem. Tem sentimentos e uma carga de responsabilidade que poucos seriam capazes de aguentar.

 

Por isso, quando se ouvem os velhos do Restelo a afiar as garras, prontos para atacar Cristiano Ronaldo e o acusarem de todos os males do mundo, convém lembrar que os deuses existem mas na mitologia.

 

Sempre foi assim e por mais que se fale e analise, nunca muda. Os portugueses ficam galvanizados por terem o melhor do mundo e assim que as coisas começam a correr menos bem, deixam de lado a bandeira e atacam ferozmente. Quem está do outro lado, do lado dos jogadores, da seleção, sofre com isto.

 

O apoio à seleção tem de ser incondicional, tal como num casamento. Estamos lá nos momentos bons, mas também temos de estar quando as coisas correm mal.

 

O lançamento de microfone, nova modalidade olímpica

Hoje, em dia decisivo, aquilo que as redes sociais realçam é o lançamento do microfone da CMTV ao lago pelas mãos de CR7. Um atitude condenável, sem dúvida. O melhor do mundo poderia ter lidado com esta "intrusão" de outra forma, evitando expor-se numa situação destas. Isto demonstra bem a pressão que está a sentir.

 

Mas, reparem, alguém pode definir aquele percurso como um passeio descontraído?

Não condeno, naquele caso, a atitude do jornalista da CMTV. Tentou fazer o seu trabalho e a pergunta nem foi ofensiva. Dizem os comentários que se trata de uma espécie de "irritação" de Cristiano Ronaldo com o canal de televisão que tem publicado notícias condenadas pelo jogador e que o levou mesmo a colocar uma ação em tribunal.

Fico curioso por saber se alguém vai tentar "pescar" aquele microfone. Afinal, uma peça daquelas, lançada por CR7, mesmo estragada pela água, pode valer dinheiro!

Mas nada justifica esta atitude para com um jornalista. Principalmente quando CR7 está rodeado de seguranças que poderiam ter impedido a aproximação.

 

Como jornalista, e depois de ter acompanhado a seleção em diversas competições, sei que há momentos em que entramos no modo automático e fazemos de tudo para conseguir captar a melhor imagem, uma só declaração. Tentamos furar, mas, no meu caso, faço os possíveis para respeitar também alguma privacidade daqueles que são o alvo das minhas reportagens.

 

Há regras, há um código, há todo um respeito que deveria ser mútuo. No entanto, é preciso referir, a FPF fecha muito a seleção, demasiado, e muitas vezes leva a que quem faz a cobertura dos eventos tente de tudo para conseguir o que quer que seja para fazer notícia. Afinal, há que justificar o investimento feito com o envio de jornalistas para acompanhar uma seleção durante um mês.

 

O jogo desta tarde

A pergunta do jornalista da CMTV: "está pronto para o jogo desta noite" teve como resposta uma lançamento de microfone para o lago. Agora, o que se espera de CR7, são lançamentos de bola com os pés para dentro da baliza húngara.

 

Portugal tem uma equipa com qualidade superior e erra quem considere que o jogo será Hungria vs Cristiano Ronaldo. O país vai parar esta tarde para assistir ao encontro. Se vencer, pode passar em primeiro lugar do grupo. Mas há ainda a questão da Islândia, o número de golos marcados. Ou seja, vamos estar a fazer contas até ao fim.

 

É o fado português. Se não sofremos, parece ter menos valor. Mas, tal como Camões definiu os Velhos do Restelo, tem de haver 11 milhões dentro da nau. Se afundar, vamos todos com ela. Abandonar o barco, assim que as coisas começam a correr mal, é para os ratos. Os heróis, aqueles que acreditam, lutam até ao fim.

 

Vão ser 90 minutos de sofrimentos. A hungria vai fazer tudo para contrariar o jogo português e as surpresas podem acontecer. Mas, tal como já se disse que Portugal esgotou os golos todos no último jogo de preparação, é preciso acreditar que o mesmo sucedeu com as bolas que acertaram nos postes.

 

No jogo desta tarde tudo pode acontecer. Acredito que pela qualidade da seleção das quinas, a vitória esteja assegurada. Mas é preciso uma equipa afinada, um selecionador que saiba fazer as substituições necessárias no momento certo e não apenas a 10 minutos do fim e, claro, melhor sorte e pontaria nos remates.

 

Fico curioso por saber se alguém vai tentar "pescar" aquele microfone. Afinal, uma peça daquelas, lançada por CR7, mesmo estragada pela água, pode valer dinheiro!

"Comi 300 gramas da minha avó!"

Barack Obama lança cinzas da avó ao mar foto @Splash News

 

A conversa de hoje pode ser uma daquelas consideradas macabras. Mas antes de tirarem conclusões precipitadas, leiam com atenção pois o protagonista desta história contou-a a rir, apesar do manifesto desgosto.

 

Lidamos mal com a morte. Isto é mas ou menos consensual. A sensação de perda de um ente querido é algo que nos abala e provoca arrepios. Muitas vezes vivemos com essa ansiedade anos a fio. Mas, se há algo que já aprendi, é que esse será o nosso fim. O desejo, que seja o mais tarde possível.

 

Por isso, quando ouvimos uma história como esta, ficamos perdidos no meio de sensações dúbias. O herói da história não comeu, literalmente, a avó, como é óbvio. Mas, entre conversas sobre o tema, surge a dele que levou todos os ouvintes a uma dose de gargalhadas que terminaram em lágrimas.

Estava um dia de calor e o herói, de fato, estava já transpirado, corpo e rosto pegajoso. No final da cerimónia, desloca-se até à Costa da Caparica para, de um dos pontões, lançar as cinzas da avó ao mar.

A avó do herói morreu. O seu desejo era ser cremada e deitada ao mar. Um ato ilegal, diga-se, mas que é bastante praticado. Pessoalmente, odeio cemitérios e toda a dor que representam. Por isso, a cremação e libertação das cinzas, principalmente se esse for o desejo de quem parte, é para mim a melhor opção.

 

Estava um dia de calor e o herói, de fato, estava já transpirado, corpo e rosto pegajoso. No final da cerimónia, desloca-se até à Costa da Caparica para, de um dos pontões, lançar as cinzas da avó ao mar. Acredito que a maioria já descobriu o que se passou de seguida e que esta história terá réplicas por esse mundo fora. Na foto que ilustra esta conversa, está Barack Obama, Presidente dos Estados Unidos, a lançar as cinzas da sua avó no mar do Hawai, onde morava. Pode ver-se que o vento empurra alguma cinza de volta para Barack Obama e para a sua meia-irmã.

 

Mas, no caso do contador desta história, assim que as cinzas são libertadas, o vento empurra-as contra o seu rosto que, lembrem-se, estava suado.

 

"Fiquei todo cinzento, com cinzas nos olhos dentro da boca, por todo o lado", contou. "Comi 300 gramas da minha avó".

 

Ao lado dele estava a irmã, que não conseguiu fazer mais nada do que rir. Não havia nada a fazer, a não ser mandar-se ao mar. Não se mandou. Tentou limpar-se e acabou por ficar com esta história que agora decidiu partilhar.

Deixei a chave dentro do carro, e agora?

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A chave do carro, dos tempos modernos, é uma espécie de mono que apenas precisa de estar dentro do bolso para controlar tudo. Desde a abertura das portas, com um simples toque de dedo na porta, até à ignição. Muito prático, no dia a dia, e mesmo quando a chave é esquecida dentro do carro, é impossível trancar as portas.

 

Mas este sistema falha, pelo menos no meu carro, se aqui "o senhor" estiver a carregar a bagagem no final das férias, ainda de calções de banho, e apenas tiver aberto a porta da bagageira, deixando as restantes trancadas. Ou seja, ao colocar a mala na bagageira, com a chave do carro lá dentro, e fechar a porta, bem que pode dizer adeus a qualquer tentativa para as voltar a abrir sem ser com a segunda chave.

 

Tenho a certeza que haverá muitos que já passaram por esta situação e que terão opiniões e experiências valiosas para partilhar. No meu caso, naquele momento de stress, ainda por cima já com tudo o que dizia respeito à criança lá dentro, optei por ligar para assistência em viagem, incluída no seguro automóvel.

 

Depois de explicar a situação, a solução proposta seria enviarem um táxi para me deslocar até Lisboa para recolher a segunda chave. "E reboque para o carro?", questionei. Afinal, numa viagem que se previa de mais ou menos duas horas, mais valia levar o carro até à porta de casa, em oposição à alternativa que seria ir a Lisboa, voltar ao Alentejo, para regressar a Lisboa...

 

Se tiver de fazer uma viagem de muitas horas para recuperar a chave de substituição, avalie bem se partir um daqueles vidros pequenos na porta traseira do carro não irá compensar!

 

"Sim, é possível enviar o reboque, mas tem de assinar um termo de responsabilidade por qualquer dano feito na viatura porque tem o travão de mão puxado e vão ter de 'arrastar' o carro para cima do reboque", dizem da assistência da Açoriana. E, claro, acrescentam que podem haver danos grandes. Como é óbvio, descarto logo essa hipótese porque nesta coisa dos seguros, mais vale prevenir e não abrir espaço para, mais à frente, alegarem que não cobrem determinada avaria porque eu assinei um papel!

 

Estranho, pois quando me rebocaram o carro (outro, não este), há uns tempos, por estar mal estacionado, não se preocuparam com o travão de mão nem com danos provocados na viatura. É claro que, para o negócio dos reboques, está quase sempre fora de questão a desempanagem no local. Se o fazem, não podem cobrar o reboque.

 

Enquanto esperava pelo táxi, serviço bastante rápido, no máximo uma meia hora, e já em descompressão, dei por mim a pensar: e se eu partisse aquele vidrinho pequenino na porta traseira?

 

Ainda liguei de novo à assistência a propor essa alternativa, que eles descartaram, oficialmente, claro. Bem, agora, para fazer isso, terei de ser eu a desembolsar a substituição do vidro. Decidi esperar pelo transporte e assimilar que teria de fazer "piscinas" entre Lisboa e Alentejo, já que a distância nem era assim tão grande. O que temia era o trânsito de regresso dos veraneantes do Algarve. É preciso lembrar que no caminho de ida apanhámos todo aquele trânsito, o acidente que levou ao corte da A2, e que fez com que uma viagem que se previa de uma hora e meia demorasse mais de quatro horas.

 

  

Mas, que fique desde já claro que, se isto vos suceder, partir o vidro, e viajar com um plástico ali bem colado, será a melhor solução para evitar a duplicação de viagens. Claro, há sempre os conselhos que surgem nestas ocasiões como viajar com duas chaves, mas, no meu caso, o mais provável seria terem ficado as duas lá dentro e aí, nem a viagem iria resolver a questão.

 

Mas quanto iria custar a troca deste vidrinho? Já pedi orçamento e, neste caso, um daqueles vidros triangulares, pequeninos, que costumam estar nas portas traseiras, ronda os 112,94 euros (valores da Carglass, já com IVA) e demora cerca de hora e meia a colocar (os preços podem variar consoante o modelo e marca do carro). Mas precisam de esperar, em média, 24 a 48 horas pela entrega do vidro.

 

Podem ainda optar por colocar um acrílico temporário, com uma caução de 25 euros que será descontada no valor final. Depois, como é óbvio, se o seguro cobrir, não tem custo. Só precisam de medir o transtorno entre o tempo de viagens, para voltar a casa e o trasntorno de deixar o carro na oficina para substituir o vidro.

 

Devo dizer que para a seguradora esta opção teria sido mais vantajosa do que enviar o táxi. No caso do meu seguro, e na situação em concreto, o valor coberto para transporte tem um limite de 100 euros (fiquei a saber naquele momento) e que este transporte seria superior. Foram simpáticos, como tinha a criança, e não me obrigaram a pagar a diferença.

  

No entanto, partir o vidro não está nos procedimentos da seguradora. Mas estará certamente nos meus, numa eventual repetição do sucedido e se a distância de viagem o justificar!

 

Se calhar, vale a pena fazer uma análise ao mercado para ver se vale a pena trocar de seguradora.