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Conversa de Homens

Existe um novo paradigma de masculinidade. O Homem Deixou de ser um parvalhão, passou a ser uma pessoa!

Existe um novo paradigma de masculinidade. O Homem Deixou de ser um parvalhão, passou a ser uma pessoa!

Os pontos entram em vigor, saiba como pode ficar sem carta de condução

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O novo sistema de carta de condução por pontos entra em vigor a 1 de junho em Portugal. A partir de agora, cada condutor irá começar com 12 pontos, que serão subtraídos à medida que cometer infrações. O novo sistema funciona com as cartas atualmente em vigor.

 

No pior dos cenários, se o condutor perder todos os pontos, além das multas que tem de continuar a pagar, relativas a cada contraordenação, fica sem carta de condução e apenas a pode obter passados dois anos.

 

Convém estar atento à pontuação e, pelo menos nestes primeiros meses, haverá algumas surpresas. No site da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, pode esclarecer a maioria das dúvidas mas, nada substitui o conhecimento do Código da Estrada e da legislação em vigor em pormenor (sim, a legislação é abundante e ninguém pode alegar desconhecimento).

 

A melhor forma para ficar a par da situação cadastral é realizar o registo no Portal das Contraordenações que, atualmente ainda dá erros pontuais na concretização do registo (ver os prints abaixo) mas insistindo, consegue chegar ao fim do processo. A conclusão será efetivada através do envio para a morada do condutor de uma carta com os dados de acesso.

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Após a terceira tentativa:

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Como funciona

Já muito se tem falado da forma como funciona esta carta por pontos, em vigor numa grande parte dos países europeus há vários anos, mas, resumidamente, por cada infração prevista na lei será subtraída pontuação até ao limite de zero pontos. A partir daí, o condutor ficará sem carta e apenas a pode obter ao fim de 2 anos. Como a recuperação de pontos apenas se dá ao fim de três anos sem nenhuma infração, e nunca poderá ultrapssar os 15 pontos, será difícil a recuperação dos pontos perdidos.

 

Ou seja, no limite, um bom condutor, sem infrações detetadas, poderá chegar a 1 de junho de 2022 com 15 pontos acumulados. No sentido contrário, o período para perder a totalidade de pontos está apenas dependente do tempo necessário para o condutor cometer as infrações.

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Tal como sublinhado pelo Secretário de Estado, nos últimos seis anos existiram 6 milhões de multas e apenas 35 cartas cassadas. Esta nova carta por pontos será mais rigorosa e vai exigir "muito mais dos condutores".

 

Tal como já referido, quando ficar sem pontos, perde de imediato a carta de condução. A partir dos 5 ou 4 pontos será obrigado a frequentar uma ação de formação de Segurança Rodoviária. A falta não justificada implica a cassação do título de condução, isto é, fica sem carta de condução e terá que aguardar 2 (dois) anos para a tirar novamente, suportando os respetivos custos.

 

Se atingir os 3, 2 ou 1 pontos, será obrigado a realizar a prova teórica do exame de condução. A falta não justificada ou a reprovação na prova implica a cassação do título de condução, isto é, fica sem carta de condução e terá que aguardar 2 (dois) anos para a tirar novamente, suportando os respetivos custos.

 

Por isso, a partir de 1 de junho de 2016, e quando Portugal se prepara para entrar em período de férias, cuidado redobrado na estrada. 

Acabar com os buracos nos bolsos das calças

Acabar com os buracos nos bolsos das calças

Há anos que me debato com os buracos nas calças de ganga. Não sou cowboy, mas não consigo viver sem as calças de ganga. Mas, como todos os homens, que não aderiram à moda da "mariconera", os bolsos das calças levam tudo. Moedas, chaves, telemóveis, carteira (ou no meu caso o clip para os cartões e notas)...

 

O resultado, com o uso, buracos nos bolsos em praticamente todos os pares de calças, frequentemente remendados, claro, porque os buracos surgem muito antes da ganga precisar de ser reciclada. No entanto, e qualquer homem sabe disto, ao fim de um tempo, principalmente as chaves, acabam por deixar a ganga roçada, ou com buraco, naquela zona junto aos bolsos. Os que estiverem a pensar verbalizar que isso se deve à sua extrema virilidade, poupem-me!

Acabar com os buracos nos bolsos das calças e com o ruído das chaves a cada passo que damos com o mesmo gadget é o sonho de qualquer homem!

Como sou, desde miúdo, adepto do desenrasca, já usei diversos métodos para proteger as chaves: uma espécie de bolsa de borracha, um contentor de papel improvisado, enfim. Além de pouco estéticos, com o tempo, acabavam por não ser muito práticos. Mesmo quando tenho de vestir fato, as chaves são sempre um pesadelo, literalmente. E onde acabam os apetrechos do homem, quando se vai a uma festa, "de fatinho"? Na bolsa da mulher, claro. Por isso, este gadget, além de ser útil para as homens, também irá ajudar nesta logística.

 

A par do já referido "buraquito", que pode surgir nos bolsos, e que provoca a queda de moedas e chaves pela perna abaixo quando nos distraímos, ainda temos de referir o barulho cadenciado das chaves a cada passo que damos.

 

Por isso, e como a internet "tem tudo", fiz uma pesquisa e deparei-me com um instrumento que me fez parar. "É isto mesmo que procuro". Um porta-chaves que, basicamente, se pode descrever como uma espécie de canivete suíço.

  

Existem três modelos, para chaves mais pequenas, a versão extended (quando a dimensão da chave obriga) e um modelo em titâneo. O preço, sem os portes, é relativamente baixo, entre os 19,98 e os 38,98 dólares. Mas para os leitores do Conversa de Homens existe um desconto de 15%. Fruto de uma parceria da marca com o Conversa de Homens.

 

Para usufruir da promoção exclusiva basta ir ao site da Key Smart e no ato de compra inserir o código Conversa. Por exemplo, em vez dos 20,98 dólares da versão extended (que calculo seja aquela que a maioria precisa, pelo tipo de chaves que usamos), irão pagar 17,84 dólares. Sempre dá para os custos de envio, principalmente se conseguirem juntar mais do que um pedido na mesma encomenda.

 

Para saber qual a versão que precisam, basta seguir as instruções.

 

Para as mulheres, fica também o conselho de um bom presente para os homens, e este tem desconto.

 

Esta amostra chegou pelo correio esta semana e com ela um código promocional para os leitores do Conversa de Homens que queiram fazer a encomenda. Como costumo dizer, nada melhor do que uma boa #conversa...

Afinal, o que se passa no balneário masculino de um ginásio?

Aviso no balneário do ginásio

Para começar, e a título de esclarecimento, nunca fui muito adepto de ginásios, sempre preferi o exercício ao ar livre. Mas, perante a passividade dos últimos anos, e com a necessidade de manter o corpo em forma, lá tive de aderir a um ginásio para me obrigar a exercitar.

 

Feitas as contas, até tem sido agradável pois, além do exercício, tenho conseguido aproveitar a zona de SPA, perfeita para aliviar a tensão na cervical. Mas há algo que nunca entendi em relação aos balneários e, passados todos estes anos, continuo a não entender: qual a necessidade de andar a passear pelo balneário com "o material" a abanar de um lado para o outro, à frente de toda a gente?

 Pior de tudo isto foi o comentário da minha mulher quando lhe contei que estava enojado com o facto de estar sentado a calçar os sapatos e quando olho em frente deparo com uma pendureza ao nível dos olhos.

Apesar do aviso exposto em todas as portas dos cacifos, para se manter algum recato, a maioria dos frequentadores do ginásio, insiste em exibir os dotes. Parecem pavões, quando abrem as penas para tentar cativar a fêmea. Mas, vamos lá esclarecer as coisas, do meu ponto de vista, não há por ali mulheres para convencer. Elas estão no balneário ao lado... Além disso, a melhor forma de as cativar não é aparecer todo nu à frente delas!

 

Não sei o que pensam todos os homens sobre o tema mas, no que me diz respeito, ver homens nus (principalmente com tanta proximidade), é algo que me provoca pesadelos. Não se trata de homofobia, nem sequer de vergonha, simplesmente acho que, pelo facto de estarmos num balneário, não é preciso perder o pudor. Pelo contrário, num espaço com acesso a tanta gente, onde até crianças entram, deveria haver um pouco mais de recato.

 

E se fossem mulheres, eu importava-me com isso? Bem, devido à minha condição de macho, importava-me menos. Mas, sinceramente, prefiro a sensualidade de um biquini ou lingerie à total exposição, sem mais nada! Por isso, creio que a nudez total num espaço comum, mesmo com mulheres ao barulho, também me iria deixar um pouco incomodado. Por isso, não serei um candidato ao restaurante onde se pode jantar totalmente despido...

 

Além disso, nos balneários femininos, apesar de nunca ter presenciado, as coisas não devem ser muito diferentes e haverá algumas mulheres que pensam o mesmo em relação ao tema.

 

As "zonas"

Nas conversas que tive já sobre isto, há uma que me deixou bastante perplexo: um amigo, que também frequenta o mesmo ginásio, há mais tempo, lançou um aviso. "Tens de ter cuidado com as zonas dos cacifos que frequentas!"

 

Fiquei ainda mais pasmado, zonas?

- "Sim, há zonas onde tens de ter mais cuidado!"

Eu, que não faço "distinção de zonas", fiquei baralhado. Percebi o que ele queria dizer, sem ter de entrar em pormenores. E também não irei entrar em explicações de maior sobre "estas distinções". Mas fiquei a perceber que há por ali um código secreto ao qual sou alheio e que já estive na "zona perigosa"! Veremos como corre, faço figas!

 

Mais uma vez, e como é hábito, este texto surge na sequência de conversa entre homens. Se perguntarem a algum como se sente por estar lado a lado com um homem nu, transpirado, o mais provável é levarem logo com um olhar do género: "estás parvo(a)?" Mas, se ele frequentar um ginásio, e lhe perguntarem porque razão não se incomoda com isso, talvez diga algo do género: "ah, isso é diferente". Não é diferente!

 

Contexto, podem argumentar. Para mim, o contexto assenta todo no respeito pelo próximo. Imaginem que estão sentados na zona dos cafifos do balneário, a calçar os sapatos, bancos corridos, os cacifos, lado a lado. De repente, levantam o olhar e têm o parceiro do lado com o material pendurado, perto, demasiado perto, de vocês. Pois, calculei que essa fosse a reação que iriam ter. Eu próprio, ao escrever, e cada vez que releio, esboço aquele ar de nojo...

 

Pior de tudo isto foi o comentário da minha mulher quando lhe contei que estava enojado com o facto de estar sentado a calçar os sapatos e quando olho em frente deparo com uma pendureza ao nível dos olhos. Perguntou ela: "E são jeitosos, ao menos?"

Jeitosos? - Questiono. Estás a gozar?

 

"Não é isso", corrige ela, entre risos. "Se são daqueles que fazem isso porque se acham modelos ou dos outros". Há de todos os tipos, dos "jeitosos", que gostam de mostrar o resultado de horas de ginásio, e dos que não conseguem ver "o material" há uns tempos!

 

Por isso, na próxima vez que forem ao ginásio, pensem um bocadinho nisto e enrolem a toalha à volta da cintura. Não se preocupem, ninguém quer saber se têm muito ou pouco para mostrar. Eu, pelo menos, não quero saber. Nem do vosso, nem do que pensam do meu!

 

No entanto, deixo o conselho para se exercitarem, em ginásio ou, com a chegada do bom tempo, ao ar livre.

Mas façam-no como roupa apropriada. Não têm equipamento para desporto? Há muitas lojas onde comprar e a preços bastante acessíveis. Nas imagens abaixo, apenas uma sugestão. Sim, no ginásio também se pode apreciar a vista e libertar a imaginação (às vezes é até um incentivo para correr mais uns minutos), mas tudo dentro dos limites da decência!

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