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Conversa de Homens

Existe um novo paradigma de masculinidade. O Homem Deixou de ser um parvalhão, passou a ser uma pessoa!

Existe um novo paradigma de masculinidade. O Homem Deixou de ser um parvalhão, passou a ser uma pessoa!

Tenho uma filha e se algum dia sofrer abusos, nem o CR7 se safa

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Este é o princípio basilar daquilo que defendo e que tenho praticado ao longo da minha vida. Respeitar a vontade das raparigas e mulheres no que diz respeito a estas questões das relações. Nem um beijo forçado, nem agressões de qualquer outro tipo. E espero conseguir educar a minha filha para se saber defender de algum eventual abusador.

 

Mas, feito este aviso prévio, vamos àquilo que me faz escrever estas linhas e que, como já devem ter calculado, está relacionado com o caso CR7 e a americana que o acusa de há cerca de 10 anos a ter violado. Ao contrário do que tenho lido na maioria dos artigos de opinião politicamente correctos, li tudo o que o Der Spiegel escreveu; li e fiquei tal como qualquer outro ser humano, sensibilizado com as descrições feitas por Kathryn Mayorga.

 

Tento colocar-me na pele dela ou na dos seus pais e familiares. Não é fácil digerir toda esta informação. Afinal, estamos a ser confrontados com uma situação que envolve um dos ídolos portugueses. Mas, indo por partes, Cristiano Ronaldo não passa de um jogador de futebol, com muito dinheiro e fama, e na data, com 24 anos, um atleta como ele estava no auge. Na carreira e mesmo a nível hormonal.

 

Calma, não vou justificar isto com as hormonas. Mas não as podemos esquecer.

Kathryn Mayorga tinha mais do que voz. Bastava dizer CR7 e o mundo todo a ia ouvir. Creio que isso é bastante óbvio.

Depois, olho para o passado, para o meu e de tantos amigos e penso: "se eu fosse um gajo rico e famoso, provavelmente, haveria por aí uma série de acusações de assédio e agressões sexuais contra mim". Não, nunca violei nenhuma das raparigas ou mulheres com quem estive. Mas sim, muitas vezes o homem tem mais vontade do que a mulher. E também já apanhei pela frente o oposto: mulheres com mais vontade do que eu!

 

A insistência para que a coisa flua é controlada pelas hormonas e não pelo pensamento racional e depois, há que acalmar, tomar um banho frio e acalmar. Muitas vezes me sucedeu, já depois de acalmar, serem elas a voltar à ação. E a coisa correr de feição. Mas, repito, um não, é um não. E aqui nem sequer vou falar das saias curtas, dos decotes, dos jogos de sedução nas discotecas. Isso não interessa nada quando em determinado momento alguma das partes decide dizer não!

 

E, repito, ainda bem que não sou rico e famoso porque corria o sério risco me acusarem de algo que eu nunca fiz. E é tão fácil acusar um homem deste tipo de coisas! E se os ricos não cometem crimes? Claro que cometem, e deste tipo talvez até mais do que os pobres!

 

Há uns meses escrevi sobre os flirts e por isso, para quem esteja interessado, pode ler aqui. Mas, mais do que os flirts, há o que pode suceder a seguir. Hoje li um artigo de alguém que se expõe dizendo que conseguiu uma conquista de levar duas loiras para um quarto de hotel. Uma delas adormeceu, conta, e a outra recusou-se. Acabaram por dormir e tomar o pequeno almoço. E não passou disso.

 

Encantado com a postura do homem que se expõe para contar esta história, que "supostamente" é o sonho de todos os homens, pergunto. Adormeceu porque estava embriagada? E se ela se tem mantido acordada e o sonho do protagonista se efectua? Será que ela poderia ter acordado de manhã, após o descanso (de cansaço ou álcool a mais) e decidido acusá-lo de a violar estando bêbada? Afinal, o facto de ter bebido não será desculpa para um homem se permitir abusar de uma mulher!

 

Da minha parte devo dizer que estar com duas mulheres já foi um sonho, que já passei por isso e que uma mulher é suficiente. O que vier a mais é excesso e torna tudo mais rápido. Nada demora os minutos intermináveis das cenas dos filmes.

 

Mas, voltando ao caso de Cristiano Ronaldo. Se violou, tem de ser condenado como qualquer outro homem. Mas discordo quando se diz que serão os tribunais a decidir este caso. É de provas que se trata e no que respeita a esse campo falamos de um acordo e um pagamento feito por CR7 para que a mulher mantivesse o silêncio. E, supostamente, da polícia ter perdido as cuecas e o vestido que Mayorga tinha usado no dia da alegada violação (aparentemente a polícia nega ter perdido as provas).

 

Tudo o resto, todo o drama que se segue nesta história entra no campo da ficção. Não acredito que esta mulher tenha mantido em segredo dos pais o nome do alegado violador. Que, durante estes nove anos, se tenha mantido em silêncio total. Não parece ser uma mulher, como existem muitas (infelizmente) sem voz para vir a público acusar o Chico que a violou ou forçou após ter aceite ir até ao quarto de hotel para esse fim e depois de se arrepender, o Chico avançou na mesma.

 

Não, Kathryn Mayorga tinha mais do que voz. Bastava dizer CR7 e o mundo todo a ia ouvir. Creio que isso é bastante óbvio. Preferiu assinar um acordo, já muito depois do sucedido, receber uma quantia em dinheiro, e manter o silêncio. Até agora. Lamenta o facto de Cristiano Ronaldo não ter comparecido no dia de assinatura do acordo porque o queria confrontar com "aquilo". Mas assinou e recebeu o dinheiro, e manteve o silêncio.

 

Medo, durante estes nove anos? E agora, não tem medo? Quando já se fala de nova indeminização que ronda um milhão de euros, para voltar a remeter-se ao silêncio, e ao medo. Na verdade, será uma indeminização por danos no âmbito de um processo cível. Mas se CR7 aceitar isto, tal como sucedeu com o Fisco espanhol, está a dizer que o fez. E isso marcará a sua vida para sempre!

 

A história tem contornos que vão além daquilo que são os argumentos politicamente correctos da profissão da senhora à data dos acontecimentos ou da roupa, ou do facto de ter aceitado despir-se num quarto de hotel de um estranho para ir para um jacuzzi até ao momento em que se arrependeu, o viu de pirilau de fora, e disse não! Apesar de ter aceitado beijá-lo, com o pirilau de fora, disse não!

 

Depois, há as teorias científicas que dão conta que a mulher perde a força. Mas eu recordo apenas um pequeno pormenor da anatomia feminina. Aquilo por ali, quando é forçado, ainda por cima sem lubrificação, tende a desviar para outro lado. Disse não, mas não gritou. O não, para mim, tem de ser suficiente para que o outro páre, mas a história, ao contrário do que se quer fazer crer, tem outros contornos. Estaria também CR7 embriagado? Ou o álcool apenas serve como argumento por quem é abusado?

 

Kathryn Mayorga, que garante não ter bebido, não é a Madre Teresa nem sequer a pior pega da terra. É uma mulher que conviveu numa discoteca com um jogador de futebol famoso, que foi com a amiga até um quarto de hotel para continuar a "festa", sabendo certamente o rumo que as coisas iriam levar, e que disse não ao sexo! E se disse não, é não!

 

Esta é a história contada e que se manteve bem guardada durante nove anos. Mas parece que há mais. Ao longo dos últimos anos CR7 foi acusado de ser gay, teve três filhos de mulheres das quais se desconhece o nome, e, certamente, teve relações sexuais com outras mulheres às quais deve ter pago e feito contratos de confidencialidade sobre o facto.

 

Quando ouço a frase, ele não precisa de pagar, correm-me na cabeça a quantidade de posts de mulheres a suspirar por CR7 nas redes sociais. Muitas, fariam tudo para o namorar! Claro, podiam chegar ao momento da verdade e dizer não! E ele teria da parar!

 

Mas, ao contrário do que se diz, CR7 tem de pagar, e bem, para ter uma relação sexual com uma mulher e para que esta mantenha o segredo. Caso contrário, toda essa relação seria exposta nas revistas da especialidade. Para CR7 não há oportunidades para casos de uma noite. Acredito que haja dezenas, ou centenas de acordos deste género assinados por CR7 e pelas mulheres com quem teve relações. Não acredito na abstinência de CR7!

 

Mais uma vez, voltamos a Kathryn Mayorga. Sem a julgar, porque se disse não, era não, é preciso pensar bem em toda a história. No silêncio durante todos estes anos; na ida ao hospital (apesar de querer manter o silêncio) fora de tempo; na queda no jacuzzi; em se recusar a contar à polícia (que apenas chamou já em casa e não no próprio hotel onde tudo sucedeu) o nome do alegado violador, quando ainda nem tinha assinado qualquer acordo ou recebido pagamento. Do conselho da enfermeira a quem, supostamente contou o nome do agressor, lhe ter dito que ele por ser famoso a iria descredibilizar... Deixo a pergunta: e se tudo isto não foi mais do que um esquema bem montado para "entalar" CR7 "dali a uns anos"?

 

E, seguindo os contornos da própria história contada por Mayorga, será que CR7, consciente dos perigos da SIDA, iria fazer aquilo como fez, sem preservativo?

 

Não, não será um tribunal a decidir isto porque mesmo que haja fotos do rabiosque de Kathryn Mayorga captadas no hospital, aquilo que irá contar são as provas. E o que há, é um acordo assinado, tempos depois do sucedido. Será suficiente para conseguir apurar que CR7 violou, ou apenas para concluir que houve ali um acordo e ficamos por aí?

 

Em maio de 2017 escrevi neste mesmo blog uma conversa que me fez recordar um momento caricato que sucedeu na secundária com uma colega. Podem ler aqui mas, de forma resumida, tratou-se de uma decisão de uma rapariga, que se arrependeu depois do acto e que podia ter mantido uma versão de violação. Felizmente (porque não foi a verdade) não o fez, mas imaginam o que isso poderia ter influenciado a vida do rapaz envolvido?

 

É muito fácil acusar um homem de violação e se CR7 o fez, deve ter o mesmo castigo que todos os outros, mas que esta história está muito mal contada, mas bem montada, disso não há dúvida! Como português, como homem, espero que CR7 não tenha praticado esta agressão animalesca.

 

Mas também como homem sei que seria muito fácil qualquer mulher fazer esta acusação. Uma coisa é certa, o nome dele está manchado e desta mancha será muito difícil livrar-se.


Além disso, peço às mulheres que façam um favor, principalmente àquelas que se adiantam ao melhor estilo a dizer que têm todo o direito de flirtar e de subir a quartos com estranhos para continuar a flirtar e de os deixar na mão na hora H (como se estivessem a exibir um ceptro de poder) para pensarem um pouco. Afinal, querem mesmo meter no mesmo saco estes casos com os das mulheres que andam na sua vida e são raptadas, agredidas e violadas sem saber sequer de onde veio o violador?

 

E termino com a máxima, não, é não!

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