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Conversa de Homens

Existe um novo paradigma de masculinidade. O Homem Deixou de ser um parvalhão, passou a ser uma pessoa!

Existe um novo paradigma de masculinidade. O Homem Deixou de ser um parvalhão, passou a ser uma pessoa!

Deixei a chave dentro do carro, e agora?

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A chave do carro, dos tempos modernos, é uma espécie de mono que apenas precisa de estar dentro do bolso para controlar tudo. Desde a abertura das portas, com um simples toque de dedo na porta, até à ignição. Muito prático, no dia a dia, e mesmo quando a chave é esquecida dentro do carro, é impossível trancar as portas.

 

Mas este sistema falha, pelo menos no meu carro, se aqui "o senhor" estiver a carregar a bagagem no final das férias, ainda de calções de banho, e apenas tiver aberto a porta da bagageira, deixando as restantes trancadas. Ou seja, ao colocar a mala na bagageira, com a chave do carro lá dentro, e fechar a porta, bem que pode dizer adeus a qualquer tentativa para as voltar a abrir sem ser com a segunda chave.

 

Tenho a certeza que haverá muitos que já passaram por esta situação e que terão opiniões e experiências valiosas para partilhar. No meu caso, naquele momento de stress, ainda por cima já com tudo o que dizia respeito à criança lá dentro, optei por ligar para assistência em viagem, incluída no seguro automóvel.

 

Depois de explicar a situação, a solução proposta seria enviarem um táxi para me deslocar até Lisboa para recolher a segunda chave. "E reboque para o carro?", questionei. Afinal, numa viagem que se previa de mais ou menos duas horas, mais valia levar o carro até à porta de casa, em oposição à alternativa que seria ir a Lisboa, voltar ao Alentejo, para regressar a Lisboa...

 

Se tiver de fazer uma viagem de muitas horas para recuperar a chave de substituição, avalie bem se partir um daqueles vidros pequenos na porta traseira do carro não irá compensar!

 

"Sim, é possível enviar o reboque, mas tem de assinar um termo de responsabilidade por qualquer dano feito na viatura porque tem o travão de mão puxado e vão ter de 'arrastar' o carro para cima do reboque", dizem da assistência da Açoriana. E, claro, acrescentam que podem haver danos grandes. Como é óbvio, descarto logo essa hipótese porque nesta coisa dos seguros, mais vale prevenir e não abrir espaço para, mais à frente, alegarem que não cobrem determinada avaria porque eu assinei um papel!

 

Estranho, pois quando me rebocaram o carro (outro, não este), há uns tempos, por estar mal estacionado, não se preocuparam com o travão de mão nem com danos provocados na viatura. É claro que, para o negócio dos reboques, está quase sempre fora de questão a desempanagem no local. Se o fazem, não podem cobrar o reboque.

 

Enquanto esperava pelo táxi, serviço bastante rápido, no máximo uma meia hora, e já em descompressão, dei por mim a pensar: e se eu partisse aquele vidrinho pequenino na porta traseira?

 

Ainda liguei de novo à assistência a propor essa alternativa, que eles descartaram, oficialmente, claro. Bem, agora, para fazer isso, terei de ser eu a desembolsar a substituição do vidro. Decidi esperar pelo transporte e assimilar que teria de fazer "piscinas" entre Lisboa e Alentejo, já que a distância nem era assim tão grande. O que temia era o trânsito de regresso dos veraneantes do Algarve. É preciso lembrar que no caminho de ida apanhámos todo aquele trânsito, o acidente que levou ao corte da A2, e que fez com que uma viagem que se previa de uma hora e meia demorasse mais de quatro horas.

 

  

Mas, que fique desde já claro que, se isto vos suceder, partir o vidro, e viajar com um plástico ali bem colado, será a melhor solução para evitar a duplicação de viagens. Claro, há sempre os conselhos que surgem nestas ocasiões como viajar com duas chaves, mas, no meu caso, o mais provável seria terem ficado as duas lá dentro e aí, nem a viagem iria resolver a questão.

 

Mas quanto iria custar a troca deste vidrinho? Já pedi orçamento e, neste caso, um daqueles vidros triangulares, pequeninos, que costumam estar nas portas traseiras, ronda os 112,94 euros (valores da Carglass, já com IVA) e demora cerca de hora e meia a colocar (os preços podem variar consoante o modelo e marca do carro). Mas precisam de esperar, em média, 24 a 48 horas pela entrega do vidro.

 

Podem ainda optar por colocar um acrílico temporário, com uma caução de 25 euros que será descontada no valor final. Depois, como é óbvio, se o seguro cobrir, não tem custo. Só precisam de medir o transtorno entre o tempo de viagens, para voltar a casa e o trasntorno de deixar o carro na oficina para substituir o vidro.

 

Devo dizer que para a seguradora esta opção teria sido mais vantajosa do que enviar o táxi. No caso do meu seguro, e na situação em concreto, o valor coberto para transporte tem um limite de 100 euros (fiquei a saber naquele momento) e que este transporte seria superior. Foram simpáticos, como tinha a criança, e não me obrigaram a pagar a diferença.

  

No entanto, partir o vidro não está nos procedimentos da seguradora. Mas estará certamente nos meus, numa eventual repetição do sucedido e se a distância de viagem o justificar!

 

Se calhar, vale a pena fazer uma análise ao mercado para ver se vale a pena trocar de seguradora.

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