Concretizar o sonho de ser um CSI
Desde crianças que sonhamos com aquilo que podemos ou queremos ser. Nem sempre o destino nos devolve o que gostamos de fazer e muitas vezes percebemos que, afinal, aquilo que sonhavamos era diferente daquilo que gostavamos realmente de ser.
Faz parte da vida e é isso que me ocupa parte dos pensamentos quando imagino o futuro da minha filha. Sei que ela irá ser aquilo que desejar, e anseio apenas que ela saiba fazer as escolhas certas. Claro, irei tentar ajudar e não tenho a certeza que tipo de influência irei ter nessas decisões. Espero que boas!
Mas, enquanto eles crescem, é preciso deixá-los sonhar, testar a vida. Toda esta conversa para contar que o trabalho me levou, esta semana à kidzania para assistir à inauguração do espaço Meo Investigação Criminal. Fiquei fascinado pela forma como as crianças, mais ou menos crescidas, lidam e encaram a vida naquele espaço. Como se da realidade se tratasse.
Não queria estar na pele do suspeito (que não estava presente). Acho que havia lá alguns dispostos a prendê-lo a sério.
Tal como um CSI, fiquei focado nesta atividade. Após um assalto na cidade da Kidzania, e divididas em equipas de investigadores, as crianças tinham a missão de recolher provas para analisar. Munidos de uma pasta com todo o material necessário para a investigação, e depois dos detalhes das monitoras, sairam apressados. As provas não podem esperar.
Voltaram, orgulhosos com o que conseguiram. Analisaram o ADN e usaram tecnologias de reconhecimento facial e de voz para identificar os suspeitos.
Completaram a missão de forma exemplar e como se de um crime verdadeiro se tratasse. Eu não queria estar na pele do suspeito (que não estava presente). Acho que havia lá alguns dispostos a prendê-lo a sério.
Todas as equipas acertaram na análise de provas e identificaram o suspeito. A informação, passada à polícia da Kidzania, iria permitir a detenção deste indivíduo. Horatio Cain iria ficar orgulhoso, com aquela pose, a olhar de lado para a câmera, que marcou a personagem interpretada por David Caruso em CSI Miami.
No final, tal como noutras atividades realizadas na Kidzania, receberam uma compensação em dinheiro (8 kidzanos) que podem depois utilizar para adquirir bens nas lojas existentes no espaço.
Por isso, se tem aí por casa um pequeno, ou pequena, que sonha com o CSI, talvez seja boa ideia levá-los a experimentar. Um pequena incursão numa profissão que ficou conhecida graças à série norte-americana.
Como fui em trabalho, não levei a minha filha (ainda é muito pequena para me deixar trabalhar descansado), mas tenho a certeza que quando a levar, vai adorar!