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Conversa de Homens

Existe um novo paradigma de masculinidade. O Homem Deixou de ser um parvalhão, passou a ser uma pessoa!

Existe um novo paradigma de masculinidade. O Homem Deixou de ser um parvalhão, passou a ser uma pessoa!

As mães, gostam de sexo?

 

É um tema sobre o qual é difícil de escrever. A melhor forma é ir direto ao assunto, sem rodeios. As mães, mesmo as que já passaram dos 40, ou 50, ou 60, (e porque não 70) também gostam de sexo!

 

Que horror. Dirão alguns. E recorremos à frase já comum: "A minha mãe só fez sexo uma vez, para me fazer" (isto multiplicado pelo número de filhos que teve). Sabemos que é uma frase na qual não acreditamos, mas mesmo assim, nem pensar que "a minha mãe faz essas coisas, que eu tanto gosto!"

 

É um pouco como quando, entre amigos, os rapazes deixam os comentários sobre as mães dos presentes, ou das irmãs, já agora, de fora da equação. "Essas" não contam para os disparates que se dizem. Por muito "sex appeal" que possam ter, - sim, há mães cinquentonas que ainda chamam a atenção -, os comentários estão vedados. Nem em pensamentos.

 

Claro, quando o filho em causa está ausente, esta máxima parece perder sentido.

O sexo é algo que nos transmite uma infinidade de sensações, uma ligação com outra pessoa que dura uns minutos e, ao mesmo tempo, fica para sempre!

O ponto fulcral é que as mães, mesmo as nossas, também já experienciaram a vida e tiveram, ainda têm desejos. Mesmo aquelas que, por amor de mãe, abdicaram de os concretizar.

 

As mães, os pais, evitam conversar com os filhos sobre sexo. O tema incomoda, é como se não existisse. Vivemos todos no mundo do faz de conta.

 

Faz de conta que o meu filho (ou filha) não gosta ou não pensa em sexo. Faz de conta que a puberdade não o atinge e não se masturba. O mesmo vale para os pensamentos dos filhos (ou filhas) sobre os pais ou mães. Sexo é coisa que não acontece com eles.

 

A minha mãe ler alguma coisa mais erótica? Nem pensar! Ver um filme com cenas de sexo, e sentir alguma excitação? Que horror! Quando passa um filme com cenas mais chocantes fazemos com os pais o mesmo que eles faziam quando eramos pequenos, rapidamente se mudava de canal ou tentavam distrair-nos o olhar (há uns anos, por mais incrível que possa parecer, havia apenas dois canais e para mudar de canal era preciso levantar o rabo do sofá e carregar no botão).

 

A nós, competia-nos rir para dentro e pensar que já sabemos aquilo e muito mais e que são os nossos pais que não fazem ideia do que é a vida.

 

Continuamos a deixar a educação sexual fechada a sete chaves. Fala-se disso como sendo algo que seria bom e tal... Mas, na maior parte dos casos, o tabu mantém-se. Claro, depois damos de caras com os números elevados da gravidez juvenil e questionamos: "Como é que isto aconteceu?"

 

Não preciso explicar como uma mulher fica grávida, certo? Mas isto levava a uma outra conversa!

 

Temos a mania de rotular "as pessoas de idade", de as colocar à parte, de não permitir que sintam prazer. É claro, o corpo envelhece, há coisas com as quais temos de lidar, a menopausa e a endropausa, a impotência. Mas o desejo, esse, está lá! E enquanto houver saúde, é preciso libertá-lo.

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